sexta-feira, 30 de novembro de 2012

As 37 Práticas de todos os Bodhisattvas




De Gyalsé Thokmé Zangpo 

O Mestre vê todas as coisas que estão além do vai e vem,
E mesmo assim luta incansavelmente para o bem dos seres vivos –
Meu precioso guru inseparável do Senhor Avalokita,
Com respeito eu vos presto homenagem perpétua, com o meu corpo, palavra e mente.

Os perfeitos budas, que são a fonte de todo o beneficio e alegria,
Aparecem como seres através da realização do Dharma sagrado.
E isso depende de saber como praticar o Dharma,
Eu vou descrever as práticas de todos os herdeiros legítimos dos budas.

1. A prática de todos os Bodhisattvas é estudar, refletir e meditar.
Incansável, tanto de dia como de noite, sem nunca cair na ociosidade,
para libertar a si e aos outros deste oceano do samsara,
Tendo ganho este supremo vaso corporal  - uma vida humana favorável e livre, que é tão difícil de encontrar.

2. A prática de todos os Bodhisattvas é deixar para trás a sua terra natal,
onde o apego à família e aos amigos nos subjuga como uma enxurrada,
enquanto a aversão aos nossos inimigos nos rói interiormente como um fogo escarlate,
e a escuridão ilusória nos eclipsa, ou seja, torna incompreensível a linha de conduta que devemos seguir e o que deixar para trás.

3. A prática de todos os Bodhisattvas é ir regularmente a lugares solitários,
evitando o que não é saudável, para que as emoções destrutivas gradualmente desapareçam e, na ausência de distrações, a prática virtuosa naturalmente se fortalece, avançando rapidamente. Com a consciência atenta e focalizada, adquirimos convicção nos ensinamentos.

4. A prática de todos os Bodhisattvas é renunciar a todas as preocupações da vida.
Durante muito tempo fizemos amizades e relacionamentos com familiares, e
agora todos nós temos que seguir caminhos separados;
Riquezas e bens tão penosamente adquiridos, devem ser deixados para trás;
E a consciência, a convidada que mora no nosso corpo, também um dia deve partir.

5. A prática de todos os Bodhisattvas é evitar amigos destrutivos,
na companhia dos quais os três venenos da mente ficam mais fortes.
E por causa deles cada vez estudamos, refletimos e meditamos menos,
e tanto o amor como a compaixão esmorecem, até se extinguirem.

6. A prática de todos os Bodhisattvas é estimar os amigos espirituais,[2]
pensando neles como ainda mais preciosos que o próprio corpo.
Pois são eles que nos ajudam a nos livrar de todos os defeitos,
e que fazem com que as nossas virtudes cresçam ainda mais,
tal como a lua crescente.

7. A prática de todos os Bodhisattvas é tomar refugio nas Três Jóias,
pois elas nunca deixam sem resposta os protegidos que a elas apelam.
Os deuses comuns do mundo não podem ajudar ninguém
enquanto eles próprios estiverem na armadilha
do ciclo vicioso do samsara, não é assim?

8. A prática de todos os Bodhisattvas é nunca cometer um ato prejudicial,
mesmo que isso ponha a sua própria vida em risco,
pois o próprio Sábio ensinou que as ações negativas
quando chega a hora nos levam às múltiplas misérias dos mundos inferiores,
tão difíceis de suportar.

9. A prática de todos os Bodhisattvas é lutar para atingir o seu objetivo,
que é o estado supremo imutável, a libertação eterna,
pois a felicidade dos três reinos dura um só momento,
e logo vai embora, tal como gotas de orvalho em colinas de ervas.

10. A prática de todos os Bodhisattvas é desenvolver o bodhicitta,
assim como proporcionar a liberdade a todos os infinitos seres sensíveis.
Como seria possível encontrar a verdadeira felicidade enquanto
as nossas mães que cuidaram de nós através dos tempo, carregam uma dor?

11. A prática de todos os Bodhisattvas é fazer uma troca genuína
da felicidade pessoal e bem estar por todos os sofrimentos dos outros.
Toda a miséria vem da procura da felicidade pessoal só para si,
enquanto o estado de buda perfeito nasce do desejo do bem dos outros.

12. Mesmo se outros, sob a influência de um grande desejo, roubarem,
ou encorajarem os outros a roubar todas as riquezas que tenho,
dedicar-lhes totalmente o meu corpo, bens e todos os meus méritos
do passado, presente, e futuro – esta é a prática de todos os Bodhisattvas.

13. Mesmo que os outros queiram cortar a minha cabeça,
embora eu nada tenha feito de mal,
tomar sobre mim, com compaixão,
todos os males que eles acumularam – esta é a prática de todos os Bodhisattvas.

14. Mesmo que os outros declarem a toda gente
montes de coisas desagradáveis sobre mim,
retribuir-lhes, falando somente bem deles,
com uma mente cheia de amor – esta é a prática de todos os Bodhisattvas.

15. Mesmo que os outros exponham os meus erros escondidos
ou digam horrores sobre mim, quando discursam em grandes conferências,
pensar neles como amigos espirituais e  inclinar-se
ante eles com respeito – esta é a prática de todos os Bodhisattvas.


16. Mesmo que os outros, de quem cuidamos como se fossem filhos,
se voltem contra mim e me tratem como inimigo,
olhá-los com dedicação e afeto, tal como uma mãe olha o seu filho mal-humorado – esta é a prática de todos os Bodhisattvas.

17. Mesmo se outros, iguais ou inferiores a mim em intelecto, nível espiritual ou riqueza
com arrogância, me desprezam, para os homenagear, tal como o faria ao meu mestre,
inclino a minha cabeça perante eles – esta é a prática de todos os Bodhisattvas.

18. Mesmo sendo desamparado e ignorado por todos,
fraco devido a uma terrível doença e importunado por espíritos malignos, ainda assim
tomar sobre mim todas as doenças de todos os seres e ações nefastas, sem nunca perder a bondade do meu coração – esta é a prática de todos os Bodhisattvas.

19. Mesmo sendo famoso e reverenciado por todos,
e tão rico como Vaishravana, o deus da riqueza.
Ciente da futilidade de toda a glória e riquezas deste mundo,
não ser vaidoso – esta é a prática de todos os Bodhisattvas.

20. A prática de todos os Bodhisattvas é controlar a mente,
com as forças do amor generoso e da compaixão.
Pois, a não ser que o adversário real – a minha própria ira – seja derrotada,
Os inimigos exteriores, mesmo que os conquiste, voltarão a aparecer.

21. A prática de todos os Bodhisattvas é afastar-se imediatamente
das coisas que levam ao desejo e ao apego.
Pois os prazeres dos sentidos são tal e qual a água salgada:
Quanto mais os provamos, mais a nossa sede aumenta.

22. A prática de todos os Bodhisattvas é nunca alimentar conceitos,
que envolvam as noções dualistas de perceber e ser percebido,
sabendo que todas estas aparências são a própria mente,
cuja natureza intrínseca está para sempre
além das limitações das idéias.

23. A prática de todos os Bodhisattvas é não se agarrar a nada
E quando vê coisas que considera agradáveis ou desagradáveis,
Deve considerá-las como um arco-íris no céu de verão –
bonito na aparência, mas na verdade desprovido de qualquer substância.

24. A prática de todos os Bodhisattvas é reconhecer a ilusão,
sejam eles confrontados com a adversidade ou infortúnio.
E como esses sofrimentos são como a morte de uma criança num sonho,
é tão cansativo agarrar-se às percepções ilusórias tendo-as como reais.


25. A prática de todos os Bodhisattvas é ser generoso,
sem esperanças de recompensas cármicas ou expectativas de prêmios.
Pois se aqueles que buscam a iluminação até dão os seus próprios corpos,
será necessário mencionar simples objetos e bens exteriores?

26. A prática de todos os Bodhisattvas é respeitar uma ética restritiva,
sem a mínima intenção de continuar na existência samsárica.
Sem disciplina ninguém jamais terá certeza do próprio bem estar,
E assim qualquer pensamento de beneficiar os outros será absurdo.

27. A prática de todos os Bodhisattvas é cultivar a paciência,
livre de qualquer traço de animosidade contra alguém.
Qualquer fonte de mal é como um tesouro principesco
para o bodhisattva que deseja ardentemente usufruir da riqueza da virtude.

28. A prática de todos os Bodhisattvas é lutar com diligente entusiasmo –
a fonte de todas as qualidades – quando trabalham para o bem de todos os que vivem;
vendo que mesmo os shravakas e pratyekaBuddhas, que só se esforçam para eles próprios – dedicam a ele todos os seus esforços, como se urgentemente tentassem extinguir fogos por cima das suas cabeças.

29. A prática de todos os Bodhisattvas é cultivar a concentração,
que transcende superiormente as quatro absorções sem forma,
sabendo que as aflições mentais são ultrapassadas inteiramente
ao alcançar com esforço uma  intuição interior, acompanhada por uma calma estável.

30. A prática de todos os Bodhisattvas é cultivar a sabedoria,
para além das três esferas conceituais, aliadas aos meios hábeis.
Não é possível atingir o nível perfeito do despertar só através
das outras cinco paramitas, sem a sabedoria.

31. A prática de todos os Bodhisattvas é examinar-se
continuamente e livrar-se dos defeitos, tão logo apareçam.
Pois a não ser que façamos a checagem cuidadosa da nossa própria confusão,
alguém que parece mostrar que pratica o Dharma na verdade opera contra ele.

32. A prática de todos os Bodhisattvas é nunca falar desfavoravelmente
dos que caminham no grande veículo,
pois se, sobre a influência das emoções destrutivas,
eu falar das quedas dos outros Bodhisattvas, o erro será meu.

33. A prática de todos os Bodhisattvas é abandonar o apego
aos patronos, à família e amigos,
pois o estudo, a reflexão e a meditação diminuem
quando discussões e competições por honras e recompensas aparecem.


34. A prática de todos os Bodhisattvas  é evitar palavras duras,
que possam ser consideradas desagradáveis e detestáveis pelos outros,
porque a linguagem ordinária perturba a mente dos seres,
e arruina a conduta do bodhisattva.

35. A prática de todos os Bodhisattvas é eliminar o apego
e todas as outras aflições mentais, tão logo apareçam,
tomando como armas os remédios apoiados na atenção plena e na vigilância
pois uma vez que as kleshas se tornam familiares, são difíceis de evitar.

36. Resumindo, para qualquer coisa que façamos,
examinemos sempre a consciência da nossa mente,
sempre em estado de alerta e com atenção plena,
fazer o bem aos outros – esta é a prática de todos os Bodhisattvas.

37. A prática de todos os Bodhisattvas é dedicar-se a atingir o despertar.
Toda a virtude ganha ao esforçar-se nesse caminho,
com a sabedoria que purifica as três esferas conceptuais,
pode assim fazer desaparecer o sofrimento dos seres infinitos.

Aqui expus para aqueles que querem seguir o caminho do bodhisattva,
As 37 práticas que devem ser adotadas pelos herdeiros legitimos dos budas,
baseado nos ensinamentos dos sutras, tantras, e tratados,
E seguindo as instruções dos grandes mestres do passado.

Como a minha inteligência é pouca e pouco estudos fiz,
Este não é um texto que vá satisfazer os entendidos
Mas como confiei nos sutras e no que os santos ensinaram,
eu sinto que verdadeiramente estes são os treinos autênticos
dos herdeiros legítimos dos budas.

Mas as ondas enormes da atividade dos Bodhisattvas
São difíceis de apreender para a mente de uma pessoa simples como eu
E assim imploro a compreensão de todos os santos perfeitos
Por qualquer contradição, irrelevâncias ou outras falhas nele contidas.

Através do mérito que ganhei, possam todos os seres
gerar o sublime bodhichitta, tanto relativo como absoluto,
E através disso, tornarem-se iguais ao Senhor Avalokiteshvara,
Transcendendo os extremos da existência e da imobilidade.

Este texto foi composto numa caverna perto de Ngulchu Rinchen pelo monge Thokmé, um professor em escrituras sagradas e dialética, para o bem dos outros e seu.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cuide do seu Relacionamento






Vamos ver um exemplo de como o astral influencia nos relacionamentos. A mulher está em casa tranqüila e de repente sem mais nem menos se sente irritada. Passa um tempo e em seguida o marido chega. Irritado. O que aconteceu? A energia negativa dele já tinha chegado antes e atingido a mulher dele. Só que ela não tem conhecimento dessa influência astral e acaba entrando na dele e eles brigam. Mais tarde mantém relações sexuais e é claro de péssima qualidade, com aquela energia o que poderá acontecer? E aí já começa a cair a qualidade do relacionamento. Porque ela não percebe que é a energia dele que não estava boa e começa a pensar que é o amor que está acabando. E na terceira tentativa de se relacionar começa a ter certeza que o amor acabou. E vai indo e vai indo que ela pede a separação, porque “não existe mais amor”. O homem é diferente, ele sente que não está bem em casa e vai fora procurar outros relacionamentos, mas não quer largar o lar, quer manter. E poderia ser tudo diferente se desde o começo eles tivessem percebido que eram as energias que não estavam boas. Se naquele 1o. dia em que ele chegou irritado ela tivesse conhecimento dessas influências astrais, parado e conversado com ele sobre isso, poderia ter sido tudo de outra maneira. Teriam conversado sobre de onde vinha aquela irritação, resolvido e ficado numa boa, não teriam entrado nesse engano Por isso é tão importante ter disciplina e estar sempre atento às influências que vem de fora. Nos relacionamentos é muito importante a gente observar essas ocorrências, por exemplo, no caso da mulher sentir antes da chegada do marido uma irritação, em quando ele chega, já entra nervoso, é recomendável que ela vá diretamente perguntar a ele sobre se houve algum problema e conversar. Ele vai aceitar esse tipo de abordagem e isso vai ser saudável para o relacionamento a dois. É uma situação energética que dá para resolver.

#Luiz Gasparetto

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

COMPAIXÃO PARA COM TODOS OS SERES VIVOS



Certa vez o Mestre observava um rebanho de carneiros que avançava lentamente conduzido pelos pastores. Chamou-lhe a atenção uma ovelha com dois cordeirinhos, sendo que um deles, ferido, caminhava penosamente. Buda tomou o cordeirinho ferido em seus braços e exclamou:
- Pobre mãe, tranqüiliza-te. Para onde fores, levarei teu querido filhote. - E pensou: "É
preferível impedir que sofra um animal, a permanecer sentado nas cavernas contemplando os males do universo." Sabendo pelos pastores que, por ordem do rei, o rebanho seria levado, à noite, para o sacrifício e imolado em honra aos seus deuses, Buda então falou: - Quero ir convosco. - E os seguiu pacientemente, carregando o cordeirinho nos braços. Chegando à sala dos holocaustos, observou os brâmanes recitando mantras e avivando o fogo que crepitava no altar. Um dos sacerdotes, apoiando a faca no pescoço estirado de uma cabra de grandes chifres, exclamou: - Eis aí, ó deuses, o princípio dos holocaustos oferecidos pelo rei Bimbisara. Regozijai-vos vendo correr o sangue e gozai com a fumaça da carne tostada nas chamas ardentes; fazei com que os pecados do rei sejam transferidos a esta cabra e que o fogo os consuma ao queimá-la; vou dar o golpe fatal. Aproximando-se, Buda disse docemente: - Não a deixeis ferir, ó grande rei! - E ao mesmo tempo desatou os laços da vítima, sem que ninguém o detivesse, tão imponente era seu aspecto. Então, depois de haver pedido permissão, falou da vida que todos podem tirar, mas ninguém pode dar; da vida que todas as criaturas amam e pela qual lutam; a vida, esse dom maravilhoso e caro a todos, mesmo aos mais humildes; um dom precioso para todas as criaturas que sentem piedade, porque a piedade faz o homem doce para com os débeis e nobre para com os fortes. Emprestou às mudas bocas do seu rebanho palavras enternecedoras para defender sua causa; demonstrou que o homem que implora a clemência dos deuses não tem misericórdia, ele que é como um deus para os animais; fez ver que tudo o que tem vida está unido por um laço de parentesco; que os animais que matamos nos deram o doce tributo do seu leite e de sua lã e colocaram sua confiança nas mãos dos que os degolam.  E acrescentou:
- Ninguém pode purificar com sangue sua mente; se os deuses são bons, não podem
comprazer-se com o sangue derramado; e se são maus, não podem lançar sobre um pobre animal amarrado o peso de um cabelo dos pecados e erros pelos quais se deve responder pessoalmente. Cada um deve dar conta de si mesmo, segundo esta aritmética invariável do universo, dando a cada um sua medida segundo seus atos, suas palavras e seus pensamentos; esta lei exata, implacável e imutável vigia eternamente e faz com que todos os futuros sejam frutos do passado.
Falou assim, com palavras tão misericordiosas e com tal dignidade, inspirado pela compaixão e justiça, que os sacerdotes se despojaram dos seus ornamentos e lavaram suas mãos vermelhas de sangue. E o rei, aproximando-se, saudou o Buda com as mãos juntas.


Budismo - Psicologia do Autoconhecimento

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O Buda Disse





“Minha Doutrina implica o pensar que está além do pensamento; Executar aquilo que está além da execução; Falar de aquilo que está além das palavras; Praticar aquilo que está além da prática” “Aqueles que podem chegam a isto progridem, no entanto os estúpidos voltam. A Via que pode expressar-se em palavras é pequena; nada há que possa ser apreendido. Se estais equivocado por tão pouco como a milésima parte de um cabelo, num instante perdereis o Caminho”

Do Sutra de 42 Partes.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Você é luz!


TODOS BUDAS



- por Wagner Borges -

Quando o coração se encontra, tudo vira canção.
Tudo muda na Luz.
Morre o egoísmo e surgem milhares de lótus florescendo.
E dentro de suas pétalas estão muitas crianças sorridentes.
São Crianças-Buda, mestres da paz.
Os seus olhos brilham como diamantes.

E elas também são mestres da canção.
Para alegrar o coração desperto, elas cantam a jóia no lótus:
“Om Mani Padme Hum, Om Mani Padme Hum, Om Mani Padme Hum...”
Contentes, elas falam daquela Luz que é consciência pacífica e que mora nos corações. Juntas, elas cantam:
“Mãos nas mãos, coração no coração,
Homens e mulheres, crianças e velhos,
Brancos e negros, amarelos e vermelhos,
Deuses, homens e espíritos,
Todos Budas... Todos Budas... Todos Budas!”
Quando o coração se encontra, torna-se Buda.
Então, sua Luz jorra nas dez direções, para todos os seres.
Quando o coração se encontra, se encanta!
Por isso as Crianças-Buda vêm e cantam comele.
Quando o coração se encontra, os olhos brilham muito e irradiam a plenitude de quem renasceu na Luz.
Então, fala de mãos nas mãos e de coração no coração, juntos, na mesma canção.
Na Luz do despertar da consciência, ele canta com as Crianças-Buda:
“Om Mani Padme Hum, Om Mani Padme Hum, Om Mani Padme Hum...”

- WagnerBorges – pequeno coração nas ondas de um Grande Amor.
Salvador, 31 de janeiro de 2007.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Luiz Gasparetto


Ilumine o seu próprio caminho



Procure um local tranquilo, feche os olhos e relaxe. Imagine sua aura, esse campo de energia que existe em volta de você. O que lhe aparece? Algumas pessoas enxergam cores, outras veem locais por onde passaram, imagens de amigos com os quais se preocupam muito, manchas ou até pensamentos. Tem muita coisa ao seu redor? Pois é, como nos envolvemos com muitas situações e pessoas diferentes, acabamos carregando o mundo nas costas.
Vamos, agora, fazer uma limpeza. Imagine que uma força aí dentro começa a empurrar para fora todo o peso que sua aura carrega. Diga: “Eu deixo tudo isso ir embora. Solto os outros, o que se passou, minhas emoções, vontades, lembranças”. Vá esvaziando sua aura e entregue-se a esse vazio. Imagine uma luz dentro do peito. Ela se acende, se espalha por todo o seu corpo e ilumina sua aura, que agora está limpa. É como se você não tivesse que pensar nem fazer nada. A partir de agora, a luz faz TUDO por você. E então, como se sente? Um certo entusiasmo e uma alegria começam a brotar, certo? Repare bem: você está ficando até mais disposta. Que bom se pudéssemos estar assim todos os dias, todas as horas! Pois é, leitora. Tenho a certeza de que já se sentiu assim na vida. São aqueles dias em que você acorda e já se sente iluminada, alegre, poderosa e confiante. E tudo corre às mil maravilhas.
Atenção: é importante entender que a luz está dentro de você – e de todos nós! Mas suas atitudes é que vão mantê-la acesa ou não. Se você estiver insegura, com medo e sempre pensando na causa e no efeito para agir, dificilmente verá a luz se acender. Do contrário, se estiver entusiasmada e confiante nos próprios objetivos, a luz brilhará, iluminando seus caminhos.
A insegura e medrosa tem ideias rígidas, não admite mudanças. Passa o dia envolvida com preocupações, quer controlar as pessoas ao seu redor e até o próprio futuro, se for possível. Isso não faz sentido! Quem é confiante, por sua vez, é contemplada com criatividade, iniciativa e prosperidade. Ela confia no poder da luz. E, com essa postura, não dá outra: a vida flui simplesmente.
Você tem luz!!! Absorva essa ideia e prepare-se para manter sua chama sempre acesa