segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Jaya Shiva!!!


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Shiva

SHIVA é um dos deuses mais antigos da Índia. Aparece nos Vedas primeiramente com o nome de RUDRA, deus das tempestades e da destruição e sempre temido pelos outros deuse*s. Os dois aspectos *aterrorizante e benevolente sempre foram características de Shiva.

Shiva está no topo dos Himalaia em profunda meditação, em sua morada no monte sagrado Kailash. É o criador de todos os Yogues e o maior deles. A dança cósmica de Shiva (Nataraja) simboliza o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo regular da sua dança e a partir dela começa a manifestar-se em todas as formas. %BRr%

As vezes ela cessa o som de seu tambor (damaru) para procurar um novo e melhor ritmo para o universo. Neste momento o universo desaparece e só renasce quando a música recomeça. O círculo de chamas em volta de Shiva é ao mesmo tempo energia em forma mais pura , o fogo da cremação, o sentido do mantra sagrado, AUM (OM) ,o verbo da criação. O anão aos pés de Shiva simbolizam a ignorância e o tambor em sua mão os aspectos masculino e feminino. O fogo na palma da sua mão revela a capacidade de destruir o universo, e a mão estendida imitando um elefante sua força, enquanto *o pé levantad*o simboliza liberação.

ADORAÇÃO A SHIVA

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A adoração a Shiva é feita diante de sua manifestação como lingan ou linga. O lingan de Shiva é guardado e reverenciado como forma simples pilar ou como atualmente , na forma de um Linga arredondado que repousa em um Yoni (órgão feminino ), juntos representando o sentido da fusão das forças marculina e feminina da criação, da alimentação e da fonte de toda vida.

O culto a Shiva assegura paz de espírito, ele tem o poder de controlar as forças negativas da mente e comanda todas as forças elementares do passado que podem nos perturbar. Ele pode banir da mente toda a negatividade. É possível prestar culto a Shiva também vocalizando os mantras, sendo os principais :

OM NAMAH SHIVAYA ! ou seu mantra seminal ,

SHAM = paz !!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Terapeuta




Ser terapeuta é entregar-se à escuta e ao acolhimento das necessidades, das dores e ao crescimento humanos. Quando somos muito jovens e inexperientes, queremos curar tudo e muito rápido. Depois, mais maduros percebemos mais claramente os limites de nossa atuação e os dos pacientes. Há prazer pela evolução das pessoas e também pelo efeito multiplicador que isto causa , ou seja: quando alguém se organiza melhor e suporta as tensões do viver, os outros ao seu redor também recebem essa influência saudável.

A auto-observação e a formação são continuas e árduas, porém sem examinar a si mesmo é impossível auxiliar alguém a se conhecer em profundidade. Isto quer dizer procurar o próprio desenvolvimento ao longo da vida, que precisa ser vivida para além dos conhecimentos teóricos. Tanto Sigmund Freud quanto Carl Jung, contemporâneos aliás, eram defensores fervorosos da análise pessoal de quem se aventurasse a desvendar a alma humana. Alertavam para a virulência ao qual o psicoterapeuta está exposto em seu trabalho cotidiano com o inconsciente.

Terapeutas guardam segredos e preservam a sensibilidade, compartilhando experiências nunca antes reveladas. Privilégio nosso, pois somos estimulados por esses segredos, capazes de despertar impulsos muitas vezes relegados a um segundo plano em nossas vidas. Terapeutas oferecem um lugar físico e também um lugar psíquico onde pessoas possam morar enquanto as transformações não chegam.

È possível experimentar uma grande satisfação ao vermos alguém abrir suas janelas internas, descobrindo novas possibilidades assim como suportar com pacientes o fardo de suas angustias, duvidas e energia estagnada. Cada paciente é um desafio, uma oportunidade e se a terapia funciona, ambos, paciente e terapeuta, crescem.

DENISE MOLINO

sábado, 5 de setembro de 2009

Osho




A LINGUAGEM DA CELEBRAÇÃO


Somos ensinados a pensar que, a menos que haja
reconhecimento, não somos ninguém, não valemos nada. O trabalho
não é importante; o reconhecimento, sim. E isso deixa tudo de
cabeça para baixo. O trabalho deveria ser importante — um prazer
por si só. Você não deveria trabalhar para ser reconhecido, mas
porque gosta de ser criativo. Você gosta do seu trabalho pelo que ele
é. Faça um trabalho porque o aprecia. Não espere por reconhecimento.
Se ele vier, encare-o com naturalidade. Se não vier, não pense nisso.
Sua satisfação tem que vir do trabalho em si. E se todo mundo
aprender essa arte simples de amar o trabalho, seja ele qual for,
gostando dele sem esperar qualquer reconhecimento, teremos um
mundo mais bonito e festivo.

A existência é abundante — milhões e milhões de flores, milhões
de pássaros, milhões de animais... Tudo em abundância. A
natureza não é ascética, ela está dançando por aí — no vento
passando pelos pinheiros, nos pássaros... Para que milhões de
galáxias, cada uma delas com milhões de estrelas? Parece não haver
necessidade, exceto pelo fato de que a abundância é a própria
natureza da existência; essa riqueza é seu próprio cerne. A existência
não acredita em pobreza.

Se você sabe apreciar uma flor cor-de-rosa, uma árvore verdejante
no seu quintal, as montanhas, os rios, as estrelas, a lua, se você sabe
apreciar as pessoas, não ficará obcecado por dinheiro. A obsessão
aparece porque nós esquecemos a linguagem da celebração.
Não estou dizendo para você renunciar ao dinheiro. Isso é o que
estão lhe dizendo há eras e não mudou você em nada. Estou lhe
dizendo outra coisa: celebre a vida e a obsessão por dinheiro
desaparecerá automaticamente. E, quando isso acontece
naturalmente, não deixa marcas, não deixa feridas, não deixa traços.