segunda-feira, 21 de dezembro de 2009




NOVO AMANHÃ

Venho trazer / um preceito e erguer / as minhas mãos / ao Te oferecer

Toma esse canto / Enxugue seu pranto / Eu não sou santo / Sou igual a você


Os vícios do ego são tantos / Mas no entanto existe um Poder

Além desses medos errantes / O Cosmos acena um novo dever

Sei que ainda anceio / Um novo amanhã / Ainda anceio / Um novo amanhã

Ainda anceio / Um novo amanhã / Mas quando não mais anceio / Eu faço amanhã

Oráculo Musical-Chandra Lacombe

domingo, 13 de dezembro de 2009



Estamos no portal de um Novo Tempo.

Nenhuma instituição ou relacionamento estará livre de revisões.
O que aprendemos até agora será revisto.

As profecias falam de um Mundo Novo que nascerá das cinzas do velho.
O caos é o princípio de algo novo.

Vivemos dias de purificação para entrar na época da libertação espiritual.
Na Nova Era a humanidade fará descobertas incríveis sobre os astros, sobre a ciência e a consciência humana.

Será o momento da Consciência Crística, da expansão da consciência, da liberdade, do amor incondicional, da paz, da verdade, da independência. A fraternidade, a união e o companheirismo serão os fundamentos das relações entre as pessoas.

O homem/mulher evoluirão para uma nova consciência.
Se religarão com o Sagrado de todo o Universo.
Farão melhor uso de suas potencialidades psíquicas e intuição.
O amor será a resposta para os problemas, e o perdão a forma de conduta.
A Luz de Deus brilhará no coração do ser humano.
O ser humano aprenderá a honrar a Mãe-Terra, respeitando e amando a natureza.

O Planeta será amado e protegido. O homem/mulher aprenderão novas formas de viver.
Todos terão o seu valor.
As crianças por serem as sementes do futuro.
Os jovens por sua força.
Os velhos por sua sabedoria.
E, todos colaborarão juntos para uma vida pacífica e harmoniosa na Terra.

A música e a arte evoluirão.
Poderemos nos comunicar com seres que habitam outras estrelas.
Não temeremos a morte, pois teremos consciência da vida eterna.
Teremos uma nova cadeia alimentar, muitos carnívoros se alimentarão de vegetais, acabando com a matança absurda dos animais.
O ser humano não se comunicará apenas com seus espíritos, mas também com os espíritos dos animais, plantas, pedras, e de toda a Criação, pois estamos todos interligados.

Haverão sinais no Sol, na Lua e nas Estrelas.
Serão sinais de Boas Novas.
Apocalipse significa revelação.
Todas as religiões guardam os segredos de Deus.
Jesus Cristo, Buda, Krishna, Lao Tsé, Maomé, Shiva , Davi, Moisés e outros, foram os defensores desses segredos.

Quando a humanidade retornar à espiritualidade, os segredos serão revelados e os antigos Iluminados do Mundo, se manifestarão, agradecendo a raça humana pela obra.
A obra já está acontecendo por todas as partes. Você pode acreditar e se engajar, ou pagar para ver.
Haverão seres humanos vivendo um nível de consciência mais alto do que os demais. A Nova Era permitirá que o Espírito Interior se expresse por si mesmo, e que cada alma procure o seu próprio nível.

Nova Consciência – Nova Era, Nova Humanidade, Novo Mundo, Novo Horizonte, Novo Homem.

Amor – Paz e Luz !

(www.xamanismo.com.br)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Prece Xamanica




PRECE XAMÂNICA


“Ensina-me Grande Espírito,

a conectar-me com o pacto que minha alma fez Contigo,

amplia minha memória

para que jamais esqueça o serviço

que me prestei a fazer nesta existência.”




Do livro "Preces xamânicas" de Alba Maria

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Prêmio Dardos




Este é o "Prêmio Dardos" que dá a cada blogueiro

o reconhecimento de seu valor, esforço, ajuda,
transmissão de conhecimento todos os dias.
Ganhei, mas você também merece!
E tem suas regrinhas:
1. Você terá que aceitar o award e colocar em seu blog,

juntamente com o nome da pessoa que
he deu o prêmio e o link do seu blog
O blog Curador Supremo Recebeu indicação dos blogs Mandala Astral e Aprender-Cursos à Distância.
Você terá que oferecer o prêmio para 10 blogs que
são merecedores deste prêmio. E não se esqueça
de avisá-los sobre o merecimento deste prêmio.
Foi oferecido a:



http://aprendercentrodeestudos.blogspot.com

http://espacoganeshaterapias.blogspot.com

http://mandalastral.blogspot.com

http://amigoscomoirmaos.blogspot.com

http://candrakaladd.blogspot.com

http://afilosofiamor.blogspot.com

http://marymassoterapia.blogspot.com

http://vydasanna.blogspot.com

http://padmashanti.blogspot.com

http://tsaraciganopablo.blogspot.com


Prêmio Dardo

Gipsy!






Os ciganos

J

á ocorreram cinco séculos desde que os ciganos entraram na Europa, vindos sem saber ao certo de que região, nascidos sem se conhecer de quem, com ar de um povo condenado; duma raça de peregrinos que chegasse para expiar, pelas estradas de todo o mundo, uns velhos e tremendos pecados não podendo ligar-se à mesma terra nem morrer na cama onde nascera, como se trouxesse um selo fatal. Eles mesmos  os ciganos  disseram, ao começo, que assim era; que andavam pagando antigas culpas, foragidos da pátria, mas com o fundo arteiro da raça nunca trataram da casta dos seus velhos erros. Homens e mulheres, num lamuriar humilde, a comoverem a piedade desse século cristão, cheio de fé, disseram que vinham do Egito, da terra onde estivera o menino Jesus e falando da Virgem Nossa Senhora, como se a estivessem vendo, conseguiram abrigos e provisões, guardando no fundo ciosamente o seu segredo. Inventavam-se-lhe ascendências entre os grandes culpados doutras idades: eram a tribo dos Caanitas, expulsa por Josué, ou eram de uma gentalha inferior da Índia; vinham dos foragidos de Suigara à chegada do Apóstata Julião ou dos que tinham sido escorraçados das velhas terras hindus pelas hostes tamerlânicas. Depois aceitou-se que era dos índios de Sindi enxotada por alguma culpa ou diante de algum cataclismo, toda essa gente de olhos esbraseados e inquietos, as faces brônzeas, o espírito arteiro, o corpo ágil, e que falava um idioma tão estranho e tão secreto que ainda hoje é o menos divulgado, como se fosse a língua usada para alguma cabala terrível. Passadas as épocas sem lhes modificar o espírito, sem lhes mudar as tendências, eles aí andam pelo mundo; com os seus nomes dum sabor antigo, ressoantes e bárbaros, com o seu eterno ar de mistério que seduz e atrai, que nos leva para eles com uma vontade enorme de saber das suas idéias e dos seus feitos. Acampados pelas estradas no rigor dos invernos ou na doçura das primaveras, eles têm sempre o mesmo ar, guardam o mesmo pitoresco. As suas belas mulheres trabalhando nos arranjos da tribo, as crianças esmolando, os homens andando nas tosquias do gado ou na venda de alimárias, encontram conhecidos em todas as terras, em algumas até compadres, porque o cigano batiza catolicamente os filhos, tantas vezes quanto possível, a fim de receber dos padrinhos as baetas, o enxoval da criança que ao nascer, diz a lenda, é logo batizada a valer. Parece que a mergulham na água corrente, com palavras que significam: Eu te batizo neste ribeiro para que seja um cigano perfeito...

Nos casamentos têm os ciganos o seu ritual pagão, mas hábil, porque se a sua moral é larga para os delitos de roubo e assassínio, é estreita, em demasia talvez, para a infidelidade à raça e daí vem o mistério tão bem guardado da sua origem e do seu idioma e o abandono total da mulher que atraiçoa o companheiro. Essas lindas ciganas de olhos de brasa, cujos corpos nervosos têm requebros lânguidos de bailadeiras, podem viver aquela vida de misérias, atravessar os caminhos mais terríveis, inspirando os maiores amores, que são sagrados sempre para o cigano até à hora do consórcio, que para se fazer necessita da firmação da sua virgindade feita por três chefes. Uma velha da tribo, a quem chamam a Peliche, recolhe-se por momentos com a noiva e traz dentro em pouco com um lenço  a que se dá o nome de lençol de honra  a prova duma honestidade que ela jura ter existido naquela que vai ser a esposa do cigano. Três chefes, porque as tribos são governadas e os ciganos têm reis, dão a licença para o enlace. Desde logo se atira ao ar a bilha tradicional cujos cacos se guardam como se em vez de restos de barro fossem de rara louça e assim ficam casados aqueles dois entes que vão fazer a sua vida por essas estradas sem fim do mundo lado a lado. As tribos errantes no dia dos casamentos armam as suas tendas como arraiais fronteiros; dum lado a gente do noivo, de outro a da noiva, estando a Peliche já atenta. Em volta as crianças olham espantadas da festa; as mulheres  cailardós  de cabelos cortados, por serem viúvas, evocam o seu tempo feliz, as raparigas com as molhadas de saias enfeitadas com fitas de cores garridas preparam-se para a folia. Os cavalos, os burros, os animais da tribo pastam no campo e como numa cena primitiva cozinha-se o jantar sobre duas pedras. O sol brilha no alto, porque a festa cigana carece de luz. Os chefes com as suas barbas alvas quadrando o bronzeado da tez saem gravemente da tenda da noiva com a Peliche, entregam o lençol de honra ao pai do noivo e de súbito vê-se aparecer a mulher, com seus melhores vestidos; com as suas jóias sorrindo para seu escolhido que está no campo fronteiro. De súbito ressoa um grito, um incitamento: Pilha que é tua!... Ele salta lesto numa corrida; ela foge-lhe até que os braços musculosos do homem a seguram, a levam, a arrastam como num rapto. Assim se unem esses ciganos ágeis, bons cavaleiros, atrevidos com as ciganas de olhos de luz, lindas ledoras de buenas dichas e cuja beleza vai murchar dentro em pouco por uma estranha condição dessa raça.

A ciganagem tem suas traças seculares já sabidas e que mal já servem, como seja a de picarem com uma agulha entre os dedos os velhos cavalos sem nervos ou pintarem o gado de tal forma que às vezes o vendem aos antigos donos sem que eles o conheçam, mas as melhores das suas partidas são as que surgem de momento e com que vão enganando os mais sabidos. As ciganas servem-se da sua arte de leitoras de sinas para apanharem dinheiro, no jogo da carriola ou por outros meios que no fim são da sua indústria, como a venda das fazendas fingindo contrabando e de outros artigos em que sempre têm ganho.

Amadas pelos poetas, queridas pelo mistério que as envolve, as tribos ciganas vão sempre correndo o mundo, andam pela Hungria, como por Espanha, por Portugal, como pela França, na Itália e na Inglaterra, chamando-se boêmios ou gitanos, ciganos ou romanichels, zíngaros ou gypsios, zigner ou cikan, desprezando a terra e amando a vagabundagem, deixando as casas que lhes deram na Boêmia para dormirem sob a tenda, fugindo aos afagos da rainha da Romênia, que os queria ligar e dar trabalho, para irem pelos campos com seus ursos domesticados, nos seus misteres de pelotiqueiros. Sacrifica-se o cigano pelo cale  o da sua raça. Odeia num instinto de jambo  o estranho. As mulheres não se domam a estes, e se Margarida do Monte foi amante de D. João V, não diz a tradição se ela o amava. Em Inglaterra, uma cigana, feita lady, abandonou o seu palácio, as suas galas, as suas carruagens, para ir ser a romi, a mulher do cigano aventureiro. Na Hungria, um valoroso rapaz dessa raça chegou a coronel do exército; um dia desapareceu, desertou, foi para sua tribo, foi para os gozos da sua v ida errante. Ao ver-se passar uma dessas tribos que se arrastam pelo mundo, como há dias os ciganos sérvios, que entraram em Lisboa com seus ursos amolentados, com as suas mulheres, com um bando famélico de crianças, que choram e têm olhos desconfiados, ao reparar-se nos velhos trôpegos que as acompanham e têm corrido a Europa de lês em lês, há uma ansiedade de saber se não irá ali um rei, um dos seus soberanos, aquele que tem todo o poder, a quem vários grupamentos obedecem e que em França é designado pelo título de rei d´Arnac. Ao olhar-se uma dessas velhas, com ares de feiticeiras, emagrecidas e de bocas cínicas, que nos pedem a mão para lerem a buena dicha, há também a vontade de lhe perguntar se ela não será a soberana das ciganas, aquela a quem chamam a rainha de Coestre. E como são iguais nos trajos, como sofrem das mesmas misérias, a nossa fantasia faz dos que têm mais grave aspecto os reis e as rainhas, os eleitos por eles nos mistérios das florestas, quando o velho rei ou a antiga rainha morrem como esse Esaú Smith, de 86 anos, que era o chefe dos gypsos de Inglaterra, ao qual sucedeu uma rainha; que, nos dias das corridas de Epsom, arma a sua tenda no alto da colina e vê desfilar toda a fidalguia inglesa que mal suspeita dum sangue nobre na raça vagabunda que anda a penar pelo mundo uns ruins feitos de outras eras.

Todo esse mistério, toda essa vida de aventuras, os seus ditos e as suas proezas, levam-nos para eles, dá-nos vontade até de os ver em cólera, porque são belos neste estado, ao bradarem numa frase, que é quase sempre um desabafo: Te amarello con uma chouri! Mato-te com uma faca! Eis o que lês querem exprimir; numa imprecação apenas, porque o cigano geralmente não se ataca entre si. As divergências das tribos liquida-as o chefe e se acontece serem presos pela polícia das terras que atravessam ou se são julgados pelos tribunais e, embora absolvidos, recebem dos seus chefes os castigos que a sua lei impõe, na maioria dos casos, o castigo corporal, que o culpado humildemente recebe desde que o superior lho administre. É usual ver-se um cigano, castigado assim, após a saída das mãos da autoridade legal e há a resposta célebre dum conhecedor dos seus costumes ao qual se perguntava a razão desse castigo: Ah! É para não se deixarem agarrar! E a resposta é boa, porque as melhores condições dos ciganos é serem ligeiros e ardilosos.

Metomo  o chefe cigano de Espanha  teve ardis para escapar durante anos à tropa que o procurava prender.

Era um tipo curioso de salteador das estradas; um bandoleiro atrevido e audacioso, ligeiro como o gamo, altivo como um rei, moreno e galhardo, que assaltava os viandantes nos caminhos desculpando-se com uma frase que dá nota de seu espírito. Não roubo  dizia Metomo  peço emprestado àqueles que têm mais do que eu!

No fundo expressava talvez a moral de sua raça perseguida, escorraçada que vai de monte em monte, de cidade em cidade, de país em país, sempre alcançada pela desconfiança de que tentem esses empréstimos de Metomo, a que Proudhon, com mais propriedade, chamava restituições.

Têm estranhas superstições; não jogam com cartas porque têm mala page  má sorte  visto as cartas serem sempre os emblemas misteriosos, onde se lê o futuro. Não gostam de vinho em grandes quantidades nem de bebidas espirituosas, mas adoram os doces como a vida ao ar livre e o sol, que é como o seu Debel  o Deus  e a sua mulher de quem dizem com amor: En las farsidoras de mi romi sorbelo.  Durmo nas saias de minha mulher.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Jaya Shiva!!!


ShivaCorpoCompleto.jpg

Shiva

SHIVA é um dos deuses mais antigos da Índia. Aparece nos Vedas primeiramente com o nome de RUDRA, deus das tempestades e da destruição e sempre temido pelos outros deuse*s. Os dois aspectos *aterrorizante e benevolente sempre foram características de Shiva.

Shiva está no topo dos Himalaia em profunda meditação, em sua morada no monte sagrado Kailash. É o criador de todos os Yogues e o maior deles. A dança cósmica de Shiva (Nataraja) simboliza o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo regular da sua dança e a partir dela começa a manifestar-se em todas as formas. %BRr%

As vezes ela cessa o som de seu tambor (damaru) para procurar um novo e melhor ritmo para o universo. Neste momento o universo desaparece e só renasce quando a música recomeça. O círculo de chamas em volta de Shiva é ao mesmo tempo energia em forma mais pura , o fogo da cremação, o sentido do mantra sagrado, AUM (OM) ,o verbo da criação. O anão aos pés de Shiva simbolizam a ignorância e o tambor em sua mão os aspectos masculino e feminino. O fogo na palma da sua mão revela a capacidade de destruir o universo, e a mão estendida imitando um elefante sua força, enquanto *o pé levantad*o simboliza liberação.

ADORAÇÃO A SHIVA

Imagem

A adoração a Shiva é feita diante de sua manifestação como lingan ou linga. O lingan de Shiva é guardado e reverenciado como forma simples pilar ou como atualmente , na forma de um Linga arredondado que repousa em um Yoni (órgão feminino ), juntos representando o sentido da fusão das forças marculina e feminina da criação, da alimentação e da fonte de toda vida.

O culto a Shiva assegura paz de espírito, ele tem o poder de controlar as forças negativas da mente e comanda todas as forças elementares do passado que podem nos perturbar. Ele pode banir da mente toda a negatividade. É possível prestar culto a Shiva também vocalizando os mantras, sendo os principais :

OM NAMAH SHIVAYA ! ou seu mantra seminal ,

SHAM = paz !!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Terapeuta




Ser terapeuta é entregar-se à escuta e ao acolhimento das necessidades, das dores e ao crescimento humanos. Quando somos muito jovens e inexperientes, queremos curar tudo e muito rápido. Depois, mais maduros percebemos mais claramente os limites de nossa atuação e os dos pacientes. Há prazer pela evolução das pessoas e também pelo efeito multiplicador que isto causa , ou seja: quando alguém se organiza melhor e suporta as tensões do viver, os outros ao seu redor também recebem essa influência saudável.

A auto-observação e a formação são continuas e árduas, porém sem examinar a si mesmo é impossível auxiliar alguém a se conhecer em profundidade. Isto quer dizer procurar o próprio desenvolvimento ao longo da vida, que precisa ser vivida para além dos conhecimentos teóricos. Tanto Sigmund Freud quanto Carl Jung, contemporâneos aliás, eram defensores fervorosos da análise pessoal de quem se aventurasse a desvendar a alma humana. Alertavam para a virulência ao qual o psicoterapeuta está exposto em seu trabalho cotidiano com o inconsciente.

Terapeutas guardam segredos e preservam a sensibilidade, compartilhando experiências nunca antes reveladas. Privilégio nosso, pois somos estimulados por esses segredos, capazes de despertar impulsos muitas vezes relegados a um segundo plano em nossas vidas. Terapeutas oferecem um lugar físico e também um lugar psíquico onde pessoas possam morar enquanto as transformações não chegam.

È possível experimentar uma grande satisfação ao vermos alguém abrir suas janelas internas, descobrindo novas possibilidades assim como suportar com pacientes o fardo de suas angustias, duvidas e energia estagnada. Cada paciente é um desafio, uma oportunidade e se a terapia funciona, ambos, paciente e terapeuta, crescem.

DENISE MOLINO

sábado, 5 de setembro de 2009

Osho




A LINGUAGEM DA CELEBRAÇÃO


Somos ensinados a pensar que, a menos que haja
reconhecimento, não somos ninguém, não valemos nada. O trabalho
não é importante; o reconhecimento, sim. E isso deixa tudo de
cabeça para baixo. O trabalho deveria ser importante — um prazer
por si só. Você não deveria trabalhar para ser reconhecido, mas
porque gosta de ser criativo. Você gosta do seu trabalho pelo que ele
é. Faça um trabalho porque o aprecia. Não espere por reconhecimento.
Se ele vier, encare-o com naturalidade. Se não vier, não pense nisso.
Sua satisfação tem que vir do trabalho em si. E se todo mundo
aprender essa arte simples de amar o trabalho, seja ele qual for,
gostando dele sem esperar qualquer reconhecimento, teremos um
mundo mais bonito e festivo.

A existência é abundante — milhões e milhões de flores, milhões
de pássaros, milhões de animais... Tudo em abundância. A
natureza não é ascética, ela está dançando por aí — no vento
passando pelos pinheiros, nos pássaros... Para que milhões de
galáxias, cada uma delas com milhões de estrelas? Parece não haver
necessidade, exceto pelo fato de que a abundância é a própria
natureza da existência; essa riqueza é seu próprio cerne. A existência
não acredita em pobreza.

Se você sabe apreciar uma flor cor-de-rosa, uma árvore verdejante
no seu quintal, as montanhas, os rios, as estrelas, a lua, se você sabe
apreciar as pessoas, não ficará obcecado por dinheiro. A obsessão
aparece porque nós esquecemos a linguagem da celebração.
Não estou dizendo para você renunciar ao dinheiro. Isso é o que
estão lhe dizendo há eras e não mudou você em nada. Estou lhe
dizendo outra coisa: celebre a vida e a obsessão por dinheiro
desaparecerá automaticamente. E, quando isso acontece
naturalmente, não deixa marcas, não deixa feridas, não deixa traços.

domingo, 30 de agosto de 2009

Meditações


Meditação Kundalini de Osho
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kundalinivision.jpg

Esta meditação dura uma hora e têm quarto estágios, três com música e o último sem música.
A Kundalini atua como um banho energético, sacudindo suavemente você libera seu dia e fica refrescado e tranqüilo.

Primeiro Estágio: 15 minutos

Solte-se e deixe seu corpo todo chacoalhar, sentindo a energia vindo de seus pés. Movimente-se e torne-se o chacoalhar. Seus olhos podem ficar abertos ou fechados.
Permita o chacoalhar, não fique de pé em silêncio, sinta a energia chegando e quando seu corpo começar a tremer, coopere, mas não seja o fazedor. Desfrute disso, alegre-se com isso, permita, receba, dê boas vindas, mas não deseje isso.
Se você forçar, isso se torna um exercício, um exercício físico, corporal. Então o chacoalhar estará lá, mas apenas na superfície; ele não penetrará em você. Você irá permanecer sólido como uma rocha por dentro. Você irá permanecer o manipulador, o fazedor e o corpo estará apenas seguindo. O corpo não é o problema, você é o problema
Quando digo sacuda, estou falando de sua solidez, seu ser endurecido deve sacudir até as fundações para que se torne líquido, fluido, derretido. E quando seu ser endurecido se tornar líquido, seu corpo seguirá. Assim não há nenhum tremer, apenas tremor. Portanto ninguém está fazendo isso, está simplesmente acontecendo

Segundo Estágio: 15 minutos

Dance, da maneira que você sentir, deixe que todo seu corpo se movimente como quiser. Novamente seus olhos podem permanecer abertos ou fechados.


Terceiro Estágio: 15 minutos

Feche seus olhos e relaxe, sentado ou de pé, observando, testemunhando, tudo que acontece dentro e fora de você.


Quarto Estágio: 15 minutos

Com os olhos fechados, deite-se e relaxe.





Meditação Nataraj de Osho




nataraj.jpg

Esta é uma meditação dançante de 65 minutos de duração em três estágios, com música especificamente criada para ela.
Desaparecendo na dança, relaxando no silêncio e na tranqüilidade, é a rota interior para este método.

Esqueça do dançarino, o centro do ego, torne-se a dança. Essa é a meditação. Dance tão profundamente que você esquece completamente que você está dançando e comece a sentir que você é a dança. A divisão tem que desaparecer, assim isso se torna uma meditação.

Se a divisão estiver presente, então é apenas um exercício, agradável, saudável, mas não pode ser tido como espiritual. É apenas uma simples dança. A dança é boa em si mesma; até onde for,ela é boa. Após isso, você se sentirá refrescado, jovem. Mas isso ainda não é meditação. O dançarino tem que ir, até que somente a dança permaneça; não fique de pé ao lado, não seja apenas um observador. Participe!
E seja brincalhão. Lembre-se sempre da palavra brincalhão; para mim ela é muito básica. (Osho)

Primeiro Estágio: 40 minutos

Com os olhos fechados, dance como que possuído. Deixe seu inconsciente assumir o controle totalmente. Não controle seus movimentos nem seja uma testemunha para o que está acontecendo. Apenas seja total na dança.

Segundo estágio: 20 minutos


Mantendo os olhos fechados, deite-se imediatamente. Fique em silêncio e relaxado.

Terceiro Estágio: 5 minutos


Celebre dançando e deleite-se.