sábado, 31 de dezembro de 2011
Deus segundo Spinoza
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
OM AH HUM VAJRA GURU PADMA SIDDHI HUM
Significação
OM AH HUM VAJRA GURU PADMA SIDDHI HUM
tem significados internos, externos e secretos.
OM refere-se ao corpo.
AH à fala.
HUM diz respeito à mente.
Representam as transformadoras benções do corpo, da fala e da mente de todos os Budas.
Internamente, OM purifica os canais sutis; AH, o ar interno, o fluxo de energia; HUM, a essência criativa.
Externamente, OM purifica todas as ações negativas cometidas através do corpo; AH, através da fala; HUM, através da mente.
Secretamente, OM AH HUM traz a realização dos três aspectos da natureza da mente:
a) OM traz a realização de sua energia e compaixão incessantes;
b) AH traz a realização da sua natureza radiante;
c) HUM a realização da sua essência semelhante ao céu.
VAJRA significa que a imutável e não-dual sabedoria dos Budas pode cortar as ilusões e obscurecimentos sem nunca ser danificada ou destruída pela ignorância. As qualidades e atividades do corpo, fala e mente de sabedoria dos Budas têm a capacidade de beneficiar os seres com o poder penetrante e desobstruído do diamante (a mais forte e preciosa das pedras) e como o diamante a VAJRA é livre de defeitos.
GURU significa importe alguém refleto de todas as qualidades admiráveis que encarna sabedoria, conhecimento, compaixão e meios hábeis. As qualidades inconcebíveis e perfeitas do GURU - o mestre - fazem-no inestimável e superior a todas as coisas em excelência.
PADMA significa lotus e se refere à família lótus dos Budas e especificamente o aspecto da fala iluminada que eles representam. Quando são tomadas de maneira conjunta - VAJRA GURU PADMA - significam a essência e a benção da visão, da meditação e da ação.
VAJRA refere-se à indestrutível essência da verdade que pedimos em nossas orações para realizar em nossa visão. GURU representa a natureza de luminosidade e as nobres qualidades da iluminação que oramos para aperfeiçoar na nossa meditação. PADMA diz respeito à compaixão que pedimos para realizar nossa ação. Então, pela citação dessas sílabas do mantra, recebemos as benções da mente de sabedoria, as nobres qualidades e a compaixão de todos os Budas.
SIDDHI HUM. SIDDHI significa perfeição real, consecução, benção e realização. Há duas espécies de SIDDHI: ordinário e supremo. Pelo recebimento da benção dos SIDDHIS ordinários, todos os obstáculos das nossas vidas são removidos, ao passo em que todas as nossas boas aspirações são atendidas. Complementarmente, todas as várias circunstâncias da vida se tornam auspiciosas, conduzindo à prática espiritual e à realização da iluminação. Por sua vez, a benção do SIDDHI supremo enseja a própria iluminação, o estado de completa realização. Assim, orando para o corpo, a fala, a mente, as qualidades e as atividades dos Budas obterão os SIDDHIS ordinário e supremo.
Finalmente, HUM representa a mente de sabedoria dos Budas e é o catalisador sagrado do mantra. É como o "Assim seja!". O significado essencial do mantra é: "eu o invoco, VAJRA GURU; em sua benção, conceda-nos os SIDDHIS ordinário e supremo". O autor, Sogyal Rinpoche, cita, ainda, Dilgo Khyentse Rinpoche, que reproduzo parte: "...pela recitação das doze sílabas do mantra de Vajra Guru, esses doze elos (da originação interdependente) são purificados e você está pronto para remover e depurar completamente a camada de impurezas emocionais do carma, liberando-se assim do samsara..."
Reflexão
A frágil base espiritual da mente inquieta do homem moderno favorece o karma negativo. É terrível essa percepção. Ao mesmo tempo, porém, é alentadora. O círculo vicioso do karma negativo, por efeito da ilusão a que estamos acometidos, vem com força total. Resultado: menos concentração, menos tranqüilidade, mais anciosidade, mais destemperança, reproduzindo o samsara. É alentadora porque representa o início de um processo de sensibilização. Certamente, a entoação desse mantra com fé e devoção, aliada à prática e mudança de atitudes, oportunizará, no mínimo, a produção de um karma positivo. Poderá representar aconsolidação de um processo de conscientização.
Síntese obtida nas páginas 479 a 482, do O Livro Tibetano de Viver e Morrer, escrito por Sogyal Rinpoche, o qual foi publicado pelas Editoras Talento e Palas Athena, em 1999.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Meditação da Compaixão
meditação tonglen
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Mantras Para Todos Momentos
Mantras Para Todos Os Momentos
Om Muni Muni Maha Muni Shakyamunie Soha
Om Tare Tuttare Ture Soha
Om Mani Peme Hum
Om Maitreya Maitreya Maha Maitreya
Arya Maitreya Soha
Mantras de Proteção
Om Parso / Tchuso / Durtaso / Durmiso /
Nying Gola Tcho /
Kala Dza / Kam Sham Tram / Bhe Phe Soha
Mantra de Maritse
Om Maritse Mam Soha
Mantra de Purificação
Om Vajrasattva Samaya / Manu Palaya /
Vajrasattva Tenopa Tishta Dridho Me Bawa /
Suto Kayo Me Bawa / Supo Kayo Me Bawa /
Anurakto Me Bawa / Sarwa Siddhi Me Prayatsa /
Sarwa Karma Sutsa Me / Tsit Tam Shri Yam Kuru Hum /
Ha Ha Ha Ha Ho Bhagavan / Sarwa Tathagata
Vajra Mame Mutsa / Vajra Bawa Maha Samaya Sattva
Ah Hum Phe
Mig Me Tse Ue Ter Tchen Tchenrenzig
Drime Kien Pe Uang Po Djam Pel Iang
Du Pung Malu Djom Dze Sang Ue Dag
Gangchen Gue Pe Tsug Kien Tsong Khapa
Lo Zang Drag Pe Shab La Sol Ua Deb
Om Ah Guru Vajradara Sumati Kirti Siddhi Hum
Fonte: www.centrodedharma.com.br
sábado, 22 de outubro de 2011
H.E. Garchen Rinpoche
His Eminence Garchen Rinpoche
sábado, 15 de outubro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Beethoven
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Espaço Ganesha Terapias Integradas
TASHI DELEK!
sábado, 3 de setembro de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida... Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.
Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.
- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando, lhe perguntei:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
- É. Ela não sabe quem eu sou, mas eu, contudo, sei muito bem quem é ela.
Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei: essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.
"O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico. O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é..."
Autor anônimo
sábado, 30 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
As Pessoas Confundem...
As pessoas confundem, e acham que determinas coisas que seriam patologias psiquiátricas ou mesmo crime fora de um relacionamento passam a ser válidas só porque namoramos alguém. Abrir correspondência do outro, por exemplo, é CRIME. Dá cadeia. O casamento não torna isso um direito - vale o mesmo para emails, senhas de caixa postal, etc. Se alguém EXIGE ter acesso, invade a privacidade básica. É um maluco(a), no mínimo. Mas tem gente que acha que, se tiver casado, isso pode.
Calúnia e difamação, fora de um casamento, dão PROCESSO. Não podemos acusar pessoas sem provas, ainda mais de coisas que a constrangem ou a diminuem moralmente. Tem gente que acha que por ter casado, ganha o direito de difamar, caluniar, acusar levianamente, constranger...
Certos comportamentos emocionais exarcerbados também seriam vistos como patológicos em qualquer clínica psicanalítica ou psiquiátrica. Gritos, pressões, altos e baixos de humor, constrangimentos, inquietações, alterações exageradas de humor, destratos, mal humor constante, isolamento excessivo, comportamento anti social, etc. Pra não falar do que já citei, alucinações e delírios. Tem gente que acha que se tiver casado isso fica valendo, que seu comportamento é menos digno de camisa de força. Não é.
Enfim, no casamento ou fora dele VALEM AS MESMAS REGRAS de civilidade e respeito. TALVEZ até devessmos MAIS respeito à pessoa que amamos, que convive conosco. Se algo é errado fora do casamento, é errado também dentro do casamento. Se algo é crime fora do casamento, é crime também dentro do casamento. Se algo é psicopatológico, doentio fora de um relacionamento, é tão ou mais doentio quanto praticado CONTRA a pessoa que "amamos".
(Recebido pelo Facebook - Autor desconhecido)
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Guerreiros da Paz
GUERREIROS DA PAZ
Letra e Música do Xamã Orestes Grokar
Coordenador da Aldeia da Paz Nação Tutumbaiê – Itaara / RS
eu chamo a força
força das pedras para me firmar
Eu chamo a terra, eu chamo a terra
eu chamo a terra
eu chamo a terra para me enraizar
****
Eu chamo o vento, eu chamo o vento
eu chamo o vento
eu chamo o vento vem me elevar
Eu chamo o fogo, eu chamo o fogo
eu chamo o fogo
eu chamo o fogo para me purificar
****
Eu chamo a Lua, chamo o Sol
chamo as Estrelas
Chamo o Universo para me iluminar
Eu chamo a água, chamo a chuva
e chamo o rio
Eu chamo todos para me lavar
****
Eu chamo o raio, o relâmpago e o trovão
Eu chamo todo o Poder da Criação
Eu chamo o mar, chamo o céu e o infinito
Eu chamo todos para nos libertar
****
Eu chamo Cristo, eu chamo Budha
Eu chamo Krishna
Eu chamo a força de todos Orixás
Eu chamo todos com suas forças Divinas
Eu quero ver o Universo iluminar
****
Eu agradeço pela vida e a coragem
Ao Universo pela oportunidade
E a minha vida eu dedico com amor
Ao sonho vivo da nossa humanidade
****
Sou mensageiro, sou cometa, eu sou indígena
Eu sou filho da nação do Arco Íris
Com meus irmãos eu vou ser mais um guerreiro
Na nobre causa do Inka Redentor
****
Eu sou guerreiro, eu sou guerreiro e vou lutando
A minha espada é a palavra do amor
O meu escudo é a bondade no meu peito
E o meu elmo são os dons do meu Senhor
****
Eu agradeço a nossa Mãe e ao nosso Pai
E aos meus irmãos por todos me ajudar
A minha glória para todos eu entrego
Porque nós Todos Somos Um nesta união
****
Ñdarei a sã
ñdarei a sã
ñdarei a sã
****
Desde o principio Todos Nós Somos Irmãos!
****
Orei ouá
Orei ouá
Orei ouá
****
Viva o Poder de todo o Universo!”
Artigo original de: http://amorepazsemfronteiras.blogspot.com
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Dilgo Khyentse
Nasceu no décimo terceiro dia do quarto mês do ano do cachorro de ferro do décimo quinto Rabjung (1910) na família de Dilgo, um ministro (nyerchen) do rei de Derge no clã Nyö do vale Dan. Seu pai eram Tashi Tsering. Era o dia muito especial em que o grande mestre Mip'ham Namgyal e seus discípulos estavam realizando uma cerimônia de festim na completude de um mês e meio de ensinamentos sobre o seu Comentário sobre o Kalachakra em Dilgo. Mip'ham imediatamente deu ao bebê pílulas de Sarasvati, Buddha feminino da sabedoria, com as letras sagradas Dhih e Hrih, antes mesmo de ele saborear o leite de sua mãe. Cerca de um mês depois de seu nascimento, Mip'ham deu iniciações para purificação e longevidade e o chamou de Tashi Paljor. A partir de então, até Mip'ham morrer no início de 1912, substâncias abençoadas foram dadas a Khyentse continuamente.
Quando tinha apenas quatro meses de idade, Ngor Pönlob Loter Wangpo reconheceu-o como o tülku de Khyentse Wangpo. Na hora da morte de Mip'ham, Shechen Gyaltsap Pema Namgyal (1871-1926) o viu e pediu à família que o desse a Shechen.
Com a idade de seis, ele foi acidentalmente queimado de forma grave no fogo e ficou seriamente doente por seis meses, o que o fez tomar ordenação como noviço.
Quanto tinha quinze anos, Gyaltsap reconheceu-o como um tülku de Khyentse Wangpo, entronizou-o no monastério Shechen e chamou-o de Gyurme Thegchog Tenpe Gyaltsen. Também deu a ele numerosas transmissões, incluindo as do Dam-ngag Dzö e do Nyingthig Yabshi. Do Khenpo Pema Losal de Dzogchen, recebeu a transmissão do Longchen Nyingthig. De Adzom Drugpa, recebeu ensinamentos sobre o Longchen Nyingthig Ngöndro.
Com Khenpo Shenp'hen Chökyi Nangwa (Shenga) de Dzogchen, Khenpo Thubten Chöp'hel (Thubga) do eremitério Changma, Dza Mura Dechen Zangpo e outros mestres, ele estudou textos de Nagarjuna, Asanga, o Abhidharma, o Yönten Dzö, os comentários sobre o Guhyagarbha-jayamala-tantra e muitos outros. Khenpo Thugpa reconheceu-o como o tülku de Önpo Tendzin Norbu (Tenli).
Então, de [Jamyang] Khyentse Chökyi Lodrö ele recebeu as transmissões dos ensinamentos Sakya, Kagyü, Gelug e Nyingma, incluindo o Rinchen Terdzö, o Nyingthig Yabshi, o Longchen Nyingthig e o Lama Gongdü. Do Khenpo Tendzin Dargye de Shechen, recebeu a transmissão dos nove volumes de Jigme Lingpa. De Shechen Kongtrül (1901-1959?), recebeu transmissões de treze volumes do ciclo Minling. Recebeu ensinamentos de todas as tradições buddhistas do Tibet de mais de setenta professores. Entre eles, Shechen Gyaltsap e Khyentse Chökyi Lodrö foram seus principais professores.
Começando a partir da idade de dezoito, por doze anos ele permaneceu em lugares solitários e praticou vários ensinamentos, incluindo as Sadhanas das Três Raízes de Minling Terchen e o Longchen Nyingthig.
Durante sua vida, dedicou-se a dar ensinamentos e transmissões a todos, a quem quer que viesse recebê-los. Ele escreveu que, por volta da idade dos sessenta e quatro, tinha dado as iniciações do Nyingthig Yabshi e do Longchen Nyinthig mais de dez vezes. Dos quarenta aos oitenta e dois anos de idade, ele deu discursos sobre o Chogchu Münsel, o comentário de Longchen Rabjam sobre o Guhyagarbha pelo menos uma vez por ano, e deu comentários extensivos sobre o Yönten Dzö de Jigme Lingpa. Entre incontáveis outros ensinamentos, deu cinco vezes as transmissões do Rinchen Terdzö, quatro vezes as do Nyingma Kama, três vezes as do Dam-ngag Dzö e duas vezes a do Kanjur.
Rinpoche e sua consorte, Khandro Lhamo, tiveram duas filhas. O filho de sua filha Chime La é o sétimo Shechen Rabjam.
A convite da família real do Butão, ele passou muitos anos no Butão dando ensinamentos e transmissões. Desde o início dos anos 60, ele manteve e propagou sozinho a tradição não-sectarista única dos Khyentses, e incansavelmente, com a continuidade de um rio, ele propagou os ensinamentos viajando, ensinando, praticando e construindo monumentos sem qualquer pausa, pelo benefício do Dharma e das pessoas.
Em 1980, ele construiu o monastério Shechen Tennyi Dargye Ling (o nome de seu velho monastério no Tibet) em Baudhanath no Nepal, um elaborado complexo com mais de duzentos monges estudantes. Em 1988, estabeleceu um shedra no novo monastério e lá os monges estão estudando os textos eruditos.
Começando em 1975, ele visitou muitos países no Ocidente muitas vezes e ensinou muitos níveis de ensinamentos e transmissões. Também estabeleceu o Thegchog Ösal Chöling, um centro de Dharma na França. Visitou o Tibet vezes a partir do exílio para ensinar e ajudar na reconstrução de monastérios e a fé em sua terra natal.
Conferiu ao décimo quarto Dalai Lama muitas iniciações e ensinamentos sobre os comentários do Guhyagarbha e Yonten Dzö e ensinamentos orais de Dzogpa Chenpo combinados com os ensinamentos sobre o Yeshe Lama.
Descobriu muitos ensinamentos e sadhanas como tesouros e escreveu muitos textos e comentários eruditos sobre vários assuntos, totalizando vinte e três volumes. Entre seus escritos sobre o Longchen Nyingthig estão um comentário sobre o Palchen Düpa e sobre o Wangkyi Chogdrig.
Com a idade de oitenta e um, às três da manhã no vigésimo dia do oitavo mês do ano do carneiro de ferro (28 de setembro de 1991), sua mente iluminada fundiu-se na abertura última em um hospital de Thimpu, a capital do Butão. Desde então, seu monastério no Nepal tem sido presidido por seu herdeiro do Dharma e neto, Rabjam Rinpoche, Gyurme Chökyi Senge.
Ele foi um dos mestres mais instruídos e realizados do Tibet de nossa era. Ele era alto e gigante. Quando estava entre outros mestres, permanecia como uma montanha no meio de colina ou brilhava como a lua entre as estrelas, não por causa de sua proeminência física, mas por causa da largura de sua erudição e da profundidade de sua santidade. Quando dava ensinamentos, era como o fluxo de um rio, dificilmente com uma pausa. Se estranhos ouvissem seus ensinamentos, sua primeira impressão poderia ser a de que ele estivesse lendo um belo texto de memória pois as palavras de suas palestras era poesia, sua gramática era perfeita e o significado era profundo.
Uma outra característica muito surpreendente era a sua memória. Ele se lembrava não apenas dos textos eruditos e litúrgicos e detalhes sobre seus professores e amigos, mas também das pessoas que ele tinha vista apenas uma vez há muitos anos.
Sua bondade era ilimitada e havia espaço para todos. Quando quere eu tinha uma audiência, ele me deu um sentimento de que havia um lugar reservado para mim em sua mente vasta. Se você olhasse cuidadosamente, você tinha o sentimento de que ele estava sempre em sua sabedoria meditativa ou realizada da abertura e alcançando as pessoas com o poder da compaixão, amor e sinceridade, sem qualquer alteração.
Ele mantinha praticamente as transmissões de todos os ensinamentos buddhistas do Tibet, mas estava constantemente procurando por transmissões adicionais, não importa o quão pequenas pudessem ser. Tinha uma biblioteca imensa, mas nunca parou de procurar por uma única página de uma escritura sagrada. Também era imensamente leal. Em sua última viagem do Butão para Kalimpong, ao invés de ir de avião, insistiu em fazer a árdua jornada de carro a fim de ver um velho discípulo no caminho. Enquanto aquele esforço deve ter exaurido as últimas gotas de sua força física, isso deve ter sido a sua alegria e realização, um ato de compaixão.
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Om Svasti, através da compaixão inata da vasta hoste de vitoriosos e de seus herdeiros,
E através das bênçãos das Três Raízes sublimes,
Possa o Lama venerável — o renascimento do grande tesouro de sabedoria e amor,
Cuja dança inigualável é da emanação consciente —
O detentor completamente vitorioso e destemido dos ensinamentos do sutra e do tantra,
Que é indistinguível do senhor de Uddiyana,
Ter longa vida, com seus pés de lótus permanecendo firmemente dentro do reino-vajra indestrutível.
Possam as suas intenções de trazer benefício e felicidade ser realizadas sem esforço e espontaneamente!
sábado, 25 de junho de 2011
Educação...
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sexta-feira, 17 de junho de 2011
O CORPO É O ESPELHO DA SUA ALMA- LOUISE L. HAY
O CORPO É O ESPELHO DA SUA ALMA
Por Louise L. Hay
Embora muitas pessoas me vejam como alguém com o poder de curar os outros, eu não curo ninguém.
Meu trabalho é ajudar as pessoas a compreenderem como seus pensamentos criam, constantemente, suas próprias experiências de vida – todas elas, tanto as boas quanto as que chamamos de más experiências.
Você já se viu indo para o trabalho remoendo ressentimentos em relação a um colega ou alimentando sua insegurança por causa de uma tarefa que lhe foi solicitada?
É um exemplo simples, mas que ajuda a entender o que afirmo. Se, em vez de pensar negativamente, você procurasse pensar nas razões que poderiam ter levado o companheiro de escritório à atitude agressiva, e imaginasse formas afetuosas de resolver o conflito, seu encontro com ele poderia gerar uma aproximação feliz para ambos.
Se, em vez de inventariar suas próprias falhas, você tomasse consciência de sua capacidade e repetisse para si que poderia realizar a tarefa solicitada com sucesso – pedindo ajuda se precisasse, provavelmente você a desempenharia com outro ânimo e competência.
Nossos pensamentos podem, da mesma forma, estar contribuindo para o bem-estar ou para o mal-estar de nossos corpos.
Não queremos ficar doentes e, no entanto, precisamos de cada doença que contraímos.
É a maneira que nossos corpos encontram para nos dizerem que estamos com uma ideia errada, com uma percepção falsa, e que precisamos mudar nossa forma de pensar.
Tenho uma amiga que precisou passar por uma pneumonia grave para concluir que era indispensável mudar seu ritmo de vida e fazer uma terapia que a ajudasse a rever seus relacionamentos.
Há pessoas que usam a doença como forma de não assumir compromissos, mantendo-se permanentemente numa situação fragilizada.
Cada doença é uma lição que precisamos aprender.
Por favor, não fique só reclamando: “quero me livrar desta doença.”
Isso não vai trazer a cura que você deseja e você não vai aprender a lição de que necessita.
Não se coloque também numa atitude defensiva, como se a doença fosse uma espécie de acusação. Não se trata de condenar nem de sentir nenhuma culpa.
Tanto na doença quanto em qualquer situação de vida, o importante é observar o que está acontecendo conosco para entender o que precisa ser libertado e transformado.
Então eu lhe digo: é hora de se curar, de tornar sua vida e seu corpo íntegros, que significa que você deseja investir na sua saúde.
Eu sei que você tem, dentro de si, tudo de que precisa para conseguir isso.
Quando você começar a compreender o processo que leva à saúde ou à doença, será capaz de assumir o controle consciente das mudanças que deseja fazer.
É um processo muito emocionante que vai se tornar uma das aventuras mais felizes da sua vida.
Acredito que existe um centro de sabedoria dentro de cada um de nós e que, quando estamos prontos para fazer mudanças positivas, atraímos o que é necessário para nos ajudar.
Pode ter certeza de que alguma coisa dentro de você se transformou e o processo de cura já começou.
Pare um instante a leitura e diga em voz alta: Eu já comecei o meu processo de cura.
O corpo é um espelho das nossas crenças e dos nossos pensamentos mais íntimos.
O corpo está sempre conversando conosco. É preciso aprender a escutar o que ele tem a dizer.
Cada célula reage a cada pensamento seu, a cada palavra que você pronuncia.
Por isso, se prolongamos durante muito tempo determinadas formas de pensar e de falar, elas irão produzir comportamentos e posturas corporais, assim como um maior ou menor bem-estar.
Suas palavras e pensamentos contribuem para sua saúde ou sua doença.
Uma pessoa que está sempre com o rosto fechado provavelmente não tem muitos pensamentos alegres e amorosos. Os rostos e corpos dos mais velhos mostram claramente como foi sua vida e seus comportamentos.
Pare um pouco e pense: que aparência eu vou ter quando entrar na terceira idade?
Como acredito que todos nós nascemos com o direito de ser completamente saudáveis e satisfeitos em todas as áreas de nossas vidas, quero ajudar você a conquistar esse direito agora.
Algumas das coisas que vou sugerir talvez pareçam simples demais, mas fique sabendo que estas ideias foram testadas muitas vezes com enorme sucesso.
Elas funcionam de verdade.
Antes de continuar a ler este texto, repare no seu corpo.
Coloque-se numa posição confortável, respire fundo e procure relaxar.
Abra-se para acolher todas as ideias, aceitando apenas as que se aplicam ou fazem sentido para você.
Acredito que toda doença é uma criação própria.
É claro que não dizemos quero ter tal doença, mas criamos um Ambiente mental que faz com que a doença apareça e se desenvolva.
Volto a repetir: nossos diálogos interiores provocam reações em cada célula do corpo.
Ouvi um médico dizer recentemente: “Se um cirurgião operar um paciente sem fazer coisa alguma para ajudar a descobrir e curar a causa da doença, ele estará apenas adiando o problema, pois o paciente criará um outro mal-estar.”
Não basta tratar o sintoma. Precisamos eliminar a causa da doença.
E para isso precisamos penetrar no lugar, dentro de nós mesmos, onde o processo teve início.
Somos profundamente responsáveis por quase todas as experiências por que passamos em nossas vidas.
Tanto as melhores quanto as piores.
Porque, como já disse, somos nós que criamos nossas experiências através dos pensamentos que temos e das palavras que pronunciamos.
O universo apoia completamente nosso diálogo interior.
Nosso subconsciente aceita como verdade aquilo em que escolhemos acreditar.
Isto significa que o que acredito ser verdade a meu próprio respeito e a respeito da vida se tornará verdade para mim.
Essa é uma escolha que você faz.
É claro que os pensamentos vêm à cabeça sem nosso controle, mas, ao reconhecê-los, você pode alimentá-los ou procurar desapegar-se deles, tentando olhar a realidade de outra perspectiva.
Temos também o impulso de pronunciar certas palavras, mas somos capazes de silenciá-las ou substituí-las por outras mais amorosas, impregnadas de compreensão e tolerância.
O que pensamos e sentimos a respeito de nós mesmos e de nossa vida formou-se desde criança, pelas reações e comportamentos dos adultos que nos rodeavam.
Assim, se você viveu com pessoas assustadas ou com pessoas extremamente infelizes, aprendeu uma porção de coisas negativas a seu próprio respeito e a respeito da vida.
E é possível que ainda acredite nelas.
Não estou dizendo isso para que culpemos nossos pais. Eles provavelmente foram vítimas de seus próprios pais e não podiam nos ensinar o que não sabiam.
Se sua mãe não gostava dela mesma e se seu pai não sabia ser carinhoso e atento, eles não teriam condições de ensinar você a se amar e a se tratar com carinho e atenção.
Por mais bem intencionados que fossem.
Acredito que escolhemos nossos pais. Cada um de nós decide encarnar neste planeta em épocas e locais específicos. Fazemos assim porque estamos neste mundo para aprender as lições que nos farão avançar em nosso caminho espiritual.
Para isso, escolhemos nosso sexo, nossa cor, nosso país e as pessoas que nos farão ter as experiências de que precisamos para evoluir.
Muitas vezes, quando crescemos, acusamos nossos pais e nos queixamos: “foi você quem fez isto comigo, a culpa é sua”.
Mas, na verdade, nós os escolhemos, porque era com eles que podíamos viver aquilo que queríamos aprender a superar.
Passamos a vida criando experiências que combinem com as crenças adquiridas na infância.
Olhe para trás e observe quantas vezes você passou pelo mesmo tipo de relacionamento e pela mesma qualidade de problema.
É bem possível que você tenha criado essas experiências repetidamente porque elas refletem o que você pensa a seu respeito.
Mas não adianta ficar remoendo os problemas do passado, porque é o momento presente que importa.
O que aconteceu no passado, até este momento, foi criado por você, com seus próprios pensamentos e antigas crenças, sem que você se desse conta.
Mas o que você escolhe pensar, acreditar e dizer hoje, neste exato lugar, neste exato momento, está criando o seu futuro.
Seu diálogo interior de agora está criando o seu amanhã, a semana que vem, o próximo mês e o ano que vem.
Então, preste atenção no que você está pensando neste instante. Você quer que este pensamento crie o seu futuro?
Ele é negativo ou é positivo? Observe, preste atenção.
Não existe certo ou errado no que pensamos, e volto a dizer que não quero nunca explorar o sentimento de culpa. Pelo contrário, quero eliminá-lo, porque ele paralisa e não faz crescer.
Estou querendo apenas que você entre em contato com o que está pensando, porque, em geral nós tomamos muito pouca consciência do que se passa em nossas mentes e em nossos corpos.
Só prestamos atenção quando ficamos doentes ou quando sentimos dor.
E, se não sabemos o que está se passando dentro de nós, como poderemos mudar?
Louise Hay