quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Floral de Bach

Florais de Bach

As essências florais são extratos líquidos naturais e altamente diluídos de flores, plantas e arbustos acredita-se, promovem o equilíbrio dos problemas emocionais, operando em níveis vibratórios sutis e harmonizando a pessoa no meio em vive. É uma terapia criada por Edward Bach, previamente médico [[homeopatia|homeopata], bacteriologista e imunologista, de onde veio o princípio de que ultradiluições potencializam os efeitos do princípio ativo. O objetivo da terapia floral é o equilíbrio das emoções do paciente (estresse, depressão, pânico, desespero, sentimentos de culpa, cansaço físico ou mental, solidão, tristeza, indecisão, sensibilidade excessiva, ciúmes, ódio, mágoas, todos os tipos de medos, ansiedades e preocupações ) buscando a consciência plena do seu mundo interior e exterior. Problemas de saúde freqüentemente têm suas origens nas emoções (psicossomática).

Filosofia do Dr. Edward Bach

Para o Dr. Edward Bach o importante era tratar a personalidade da pessoa e não a doença. A doença seria o resultado do conflito da alma (Eu Superior - a parte mais perfeita do Ser) e da personalidade (Eu Inferior - o que nós somos, no nosso dia-a-dia). Ele dizia: "O sofrimento é mensageiro de uma lição, a alma envia a doença para nos corrigir e nos colocar no nosso caminho novamente. O mal nada mais é do que o bem fora do lugar".

Origem das doenças é proveniente de sete defeitos do homem

Orgulho
Crueldade
Ódio
Egoísmo
Ignorância
Instabilidade Mental
Cobiça, Gula

São sete os caminhos do equilíbrio emocional

Paz
Esperança
Alegria

Certeza
Sabedoria
Amor
Seu conceito de saúde era: harmonia, integração, individualidade e integridade. O importante seria que a alma e a personalidade estejam em perfeita sintonia através do equilíbrio emocional. As essências Florais de Bach tratariam a pessoa e não a doença: a causa e não o efeito.

História

Dr. Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, em Moseley, um vilarejo perto de Birmingham, Inglaterra. Com 17 anos alistou-se no Corpo de Cavalaria de Worcestershire, onde pode liberar mais seu amor pelos animais e passar algum tempo em contato com a natureza. Nesta época já não se conformava com os tratamentos paliativos que seus colegas trabalhadores recebiam, e acreditava haver um meio de curar realmente, inclusive as doenças tidas como incuráveis. Com 20 anos entrou na Universidade de Birmingham. Finalizou os estudos com o treinamento prático no "University College Hospital" em Londres, em 1912. Além dos diplomas e títulos que obteve ao se formar, recebeu também os títulos de Bacteriologista e Patologista, em 1913, e o diploma de Saúde Pública, em 1914.

Hemorragia em 1917

Neste ano, foi rejeitado para servir na Guerra fora do país, provavelmente por sua saúde frágil. Entretanto, ficou responsável por 400 leitos no "University College Hospital", com o trabalho no Departamento de Bacteriologia e também como Assistente Clínico do Hospital da Escola de Medicina (período de 1915 a 1919). Trabalhou incansavelmente mesmo não sentindo-se bem, e, após avisos constantes de pré-estafa não respeitados, teve uma severa hemorragia em julho de 1917. Submetido a uma cirurgia de urgência, foi-lhe comunicado que talvez não tivesse mais que três meses de vida.

No entanto, sentindo uma melhora, reuniu suas forças e foi para o laboratório trabalhar. Passou a dedicar-se à pesquisa dia e noite. Além de não pensar na doença por ter a sua mente ocupada, voltar a trabalhar em função do objetivo da sua vida lhe trazia energia para prosseguir. Em pouco tempo estava totalmente recuperado.

Passou a ser cada vez mais conhecido pelas suas descobertas no campo da bacteriologia. Trabalhou em tempo exclusivo para o "University College Hospital", e depois como bacteriologista do "London Homeopathic Hospital", permanecendo lá até 1922.

Foi nesta situação que conheceu a Doutrina de Hahnemann e seu livro básico: o "Organon da Arte de Curar", escrito mais de cem anos antes do seu tempo. Descobriu os princípios de Hahnemann, que curava mais guiado pelos sintomas mentais que pelos físicos.

Nosódios de Bach

Em 1926, publica com C.E. Wheeler o "Cronic Disease. A Working Hypothesis". Nesta época, os nosódios intestinais, já conhecidos como Nosódios de Bach, eram utilizados em toda Grã-Bretanha e também em vários outros países.

Bach começou então tentar substituir os nosódios por medicamentos preparados com plantas, e foi a esta altura que utilizou pelo sistema homeopático de diluição e potencialização, duas flores que trouxe de Gales, em 1928. Estas plantas eram Impatiens e Mimulus. Pouco depois também utilizou Clematis. Os resultados foram encorajadores. Também nesta época começou a separar os indivíduos por grupos de semelhança de comportamento, como se sofressem do mesmo problema. Ele mesmo conta que isto aconteceu, depois que foi em uma festa, e ficou em um canto observando as pessoas quando aí teve um insight. Bach imaginou que deveria existir um medicamento que aliviasse este sofrimento comum a cada grupo de indivíduos.

Em 1930, resolveu largar toda sua rendosa atividade em Londres, o consultório da Harley Street e os laboratórios, para buscar na natureza este sistema de cura que idealizara desde pequeno, e que sentia estar próximo dele. Tinha, então, 44 anos. Partiu para Gales. Ao chegar, descobriu que levara por engano uma mala com calçados no lugar de uma com o material necessário para o preparo de medicamentos homeopáticos: almofariz, vidros, etc. Isto acabou impulsionando-o mais rapidamente na direção da descoberta de um novo sistema de extrair as virtudes medicamentosas das plantas. A homeopatia não estava longe, mas não era exatamente o que procurava. Deixou, portanto, a fama, o conforto e um lugar de destaque na sociedade médica londrina. Antes de ir, queimou tudo o que já tinha escrito até então e deixou o resto do trabalho para ser concluído pelos colegas e auxiliares que trabalhavam com ele.

Foi, no entanto, encorajado pelo Dr. John Clark, diretor do Homeopathic World, um jornal médico homeopático, que colocou seu periódico à disposição para que Bach publicasse suas descobertas. Esta oportunidade foi totalmente aproveitada por Bach.

No outono de 1935, descobriu Mustard, o último dos 38 florais. Morreu dormindo em 27 de novembro de 1936 (de parada cardíaca com 50 anos de idade) em sua casa em Monte Vernon, Grã Bretanha, onde hoje funciona o Bach Centre e onde são colhidas as flores e preparadas as essências.

Essências Florais no Mundo de Hoje

O uso de flores e plantas no tratamento humano é muito antigo. Pesquisas indicam que as flores já eram utilizadas com este objetivo antes de Cristo. Os aborígines australianos comiam a flor inteira para obter os seus efeitos, tanto os egípcios, como os africanos e os malaios já faziam uso delas tratar dos desequilíbrios emocionais. Há registros de que no século XVI Paracelsus já utilizava as essências florais para tratar de desequilíbrios emocionais em seus pacientes. No entanto, a utilização de essências florais ultradiluídas foi introduzida por Bach.

Nos anos 30, o Dr. Edward Bach queria as essências florais nas casas das pessoas, onde a mãe pudesse indicar o melhor floral para o seu filho. Hoje, passados 70 anos, a Terapia Floral está se disseminando, a cada dia, nos consultórios dos terapeutas, psicólogos, médicos, etc do mundo inteiro.

Em 1996, a The Dr. Edward Bach Foundation, da Inglaterra, promoveu o Primeiro Curso Internacional de Terapia Floral no Brasil com o objetivo de divulgar as essências Florais de Bach e de formar Practitioners (Terapeutas Florais reconhecidos e avalizados pela Fundação Bach).

Ao longo das últimas décadas, dezenas de sistemas florais foram sendo desenvolvidos em várias partes do mundo, cada um com suas peculiaridades determinadas pelas flores de cada região. Um dos primeiros sistemas que surgiram na década de 80 foram os Florais da Califórnia, desenvolvido nos EUA. Posteriormente surgiram os Florais do Sistema Bush, na Austrália. Hoje, dentro de um mesmo país, há vários sistemas cada um utilizando um grupo de flores regionais, embora não seja incomum encontrar flores semelhantes entre os sistemas.

As essências florais são consideradas remédios homeopáticos nos EUA, onde remédios homeopáticos são considerados complementos alimentares. Do mesmo modo, no Brasil as essências florais, que surgiram nos anos 80 e se intensificaram nos anos 90, e são consideradas complementos alimentares. Essa classificação exime esses preparados de apresentarem comprovações de eficácia em tratamentos.

Sistemas Florais

Sistema Agnes
Florais do Alaska
Amazonas
Andinas
Andreas Korte
Angels
Animals Essences
Araretama
Arco Iris
Florais de Bach
Bosque Profundo
Florais de Bush
Florais da Califórnia
Casa Gaia
Corpo e Alma
Chapada Diamantina
Deserto
Desierto Florido
Deva
Erik's Essence
Filhas de Gaia
Findhorn
Florais do Sul
Flores del Alba
Florescência
Hawai
Himalaia
Holanda
Illuminati
Larimar
La Florina
Living Essences
Living Light
Mantiqueira
Marangatu
Master's
Nona Essencya
Orquídeas do Amazonas
Orquídeas Européias
Pacífico
Pegasus
Perelandra
Raff
Saint Germain
Santa Bárbara
Sirio
Terra Flora
Sistema Vida

Composição e a Preparação

As Essências Florais de Bach Originais são naturais e têm origem do Bach Centre, local onde Dr. Bach viveu seus últimos anos (1934-1936) em Mount Vernon, Sotwell, Wallingford, na Inglaterra. Todos os remédios são preparados a partir de flores, arbustos ou árvores silvestres.

A sua manipulação obedece aos rígidos padrões determinados por este Centro. O floral é composto de água mineral, brandy de uvas (conhaque) e essências Florais de Bach Originais (de uma a seis essências no mesmo frasco - podendo chegar, raras vezes, a oito essências).

O brandy (envasado em tonéis de carvalho) serve de conservante para a solução: isto significa, aproximadamente, menos de meia gota de álcool para cada dose tomada. Somente aceite as essências Florais de Bach Originais. Veja abaixo, como são preparadas[carece de fontes?]. Outro conservante muito usado (quando a pessoa não pode e/ou não quer tomar essências florais com brandy de uvas é o vinagre de maçã natural.

Estágios da Preparação das Essências Florais

Preparação da Tintura Mãe

Preparação do Frasco de Estoque (kit das essências florais)

Preparação do Frasco Diluído

Preparação da Tintura Mãe

Colheita das flores

Utilizadas as mesmas plantas que o Dr. Bach descobriu na Inglaterra.

As flores são colhidas por volta das 8 horas da manhã.

São flores de várias árvores do mesmo tipo.

Usa-se uma folha para colher a flor (para não ter contato com as mãos).

Após a colheita, usa-se o método solar ou de fervura para a extração da tintura mãe.

Método Solar (Sun Method)

Vinte espécies flores que florescem na primavera e verão são preparadas por método solar: Agrimony, Centaury, Cerato, Chicory, Clematis, Gentian, Gorse, Heather, Impatiens, Mimulus, Oak, Olive, Rock Rose, Scleranthus, Wild Oat, Vervain, Vine, Water Violet, White Chestnut e Rock Water (água pura de nascente).

As flores são colacadas numa cuba de cristal; coloca-se água da fonte até encobri-las; a cuba deve ficar próxima à planta e o sol deve incidir direto sobre as mesmas durante aproximadamente 3 horas. O dia tem que estar totalmente claro, sem nenhuma nuvem, pois o sol não pode ser coberto em nenhum momento.

Método de Fervura (Boiling Method)

São preparados através do método de fervura, os brotos de árvores, arbustos, plantas e flores de 18 espécies de flores que florecem no outono e inverno: Cherry Plum, Elm, Aspen, Beech, Chestnut Bud, Hornbeam, Larch, Walnut, Star of Bethlehem, Holly, Crab Apple, Willow, Pine, Mustard, Red Chestnut, Honeysuckle, Sweet Chestnut, Wild Rose.

As flores são colocadas numa panela de inox, vidro ou de ágata e, depois, são cobertas com água da fonte e fervidas por 30 minutos. Apaga-se o fogo e deixa-se esfriar perto da planta.

Em ambos os casos, após seus procedimentos, a água é coada e colocada numa garrafa com 50% de brandy de uvas e 50% da solução coada. Está feita a tintura mãe.

Preparação do Frasco de Estoque

A preparação consiste na adição de brandy de uvas (equivalente a duzentas e quarenta partes iguais à da tintura mãe), dando origem aos chamados frascos de estoque, com validade de cinco anos.

Preparação do Frasco Diluído

O frasco diluído contém 70% de água mineral, 30% de brandy de uvas (conhaque envasado em tonéis de carvalho) e 2 gotas do frasco de estoque de cada essência floral (no caso do Rescue Remedy são necessárias 4 gotas). Quando o paciente não quer o brandy de uvas, pode-se utilizar o vinagre de maçã natural a 10% na solução com água mineral. O frasco é de 30 ml, de vidro esterilizado, de cor âmbar com bulbo de látex e cânula de vidro. No Brasil, maioria dos pacientes tomam este frasco diluído (4 gotas, 4 vezes ao dia); na Inglaterra, é comum o paciente comprar o frasco de estoque e diluir 2 gotas num copo com água e tomar durante o dia.

Onde encontro as Essências Florais?

Se você deseja tomar as essências florais, primeiramente, consulte um terapeuta floral ou profissional com especialização em essências florais. Posteriormente, avie a sua receita numa farmácia homeopática ou de manipulação.

A Posologia, a Conservação, a Validade e as suas Contra-Indicações

O efeito da essência não depende da quantidade de gotas tomadas a cada vez, mas da frequência de vezes tomadas ao dia; assim, alguns profissionais recomendam tomar 4 gotas 4 vezes ao dia (ao acordar, antes do almoço, pelas 17 horas e antes de dormir), podendo-se aumentar ou diminuir a dosagem conforme a necessidade ou indicação do profissional responsável. No entanto, alguns profissionais afirmam que se pode tomar o remédio na hora que se lembrar (caso esqueça de tomá-lo no momento indicado), mas que não devem tomar-se doses acumulativas (por ex.: 8 gotas por vez).

O uso pode ser sub-lingual (debaixo da língua) para uma absorção mais rápida. De vez em quando, bater o frasco contra a palma da mão (mais ou menos 10 vezes) antes de usá-lo. Para se obter o efeito pleno, as gotas devem conservar-se na boca por um momento antes de engoli-las. É preciso tomar cuidado para não deixar o conta-gotas entrar em contato com a língua, pois as enzimas digestivas podem transferir-se da língua para a mistura no frasco. Isto afetaria o gosto, se bem que não afetaria a eficácia do remédio.

Manter o frasco bem fechado. Manter o remédio longe do calor, luz, umidade e aromas. Deixar longe de radiações e aparelhos elétricos (TV, equipamento de som, celular, computador, ar condicionado, etc).

Por ser um produto natural e devido às condições climáticas do Brasil, a validade do floral é, geralmente, de 30 dias (ver data de validade no rótulo).

As essências florais podem ser administradas juntamente com os remédios homeopáticos, alopáticos e fitoterápicos, desde que não haja contra-indicação específica. Os preparados com conhaque, por exemplo, não devem ser utilizados, por alcoólatras ou por portadores de doenças do fígado. Nestes casos, as essências podem ser preparadas com vinagre de maçã natural.

Fonte: pt.wikipedia.org


Ananda Yeshe Dorje- Terapeuta Holístico

(35) 8411-7064

Nas mãos do terapeuta está o caminho, na mente do cliente está à cura!

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